A poucos dias para a 36ª viagem apostólica do Pontífice, que acontece neste sábado e domingo, os temas da visita são acolhimento e fé, seguindo os passos de São Paulo, inevitavelmente marcada também pela guerra na Ucrânia.
O país, no extremo sul da Europa, prepara-se para receber o terceiro Papa em sua história. Depois de São João Paulo II, que visitou a República de Malta duas vezes – em 1990 e 2001, e Bento XVI em 2010, chegou a vez do Papa Francisco visitar o arquipélago no próximo sábado e domingo, dias 2 e 3 de abril. Uma viagem fortemente desejada pelo Pontífice, já anunciada para maio de 2020, depois adiada por causa da pandemia e que será inevitavelmente marcada pela guerra na Ucrânia e pelo fluxo incessante de refugiados que fogem dos bombardeios.
Nas fontes do anúncio do Evangelho
Uma “terra luminosa”, descreveu Francisco na Audiência Geral de quarta-feira (30), hoje mais do que nunca empenhada em “acolher tantos irmãos e irmãs em busca de refúgio”. Esse tema do acolhimento também está simbolizado no logotipo da viagem, que mostra as mãos estendidas em direção ao próximo, que emergem do barco no qual São Paulo naufragou na ilha há mais de dois mil anos a caminho de Roma. “Uma oportunidade para ir às fontes do anúncio do Evangelho” e, para o Pontífice, “conhecer pessoalmente uma comunidade cristã com uma história milenar e vivaz”. A comunidade conta com 408 mil batizados, 85% do total de 478 mil habitantes do arquipélago que inclui Malta, Gozo e outras ilhas menores.
Divulgação da Noticia – Site VaticanNews,va – Foto Reprodução Imagem Internet – Reporte Michele Raviart – Vatican News